American Dream
samedi 6 juin 2009 |

Marilyn Monroe foi uma Diva, um mito do cinema e do imaginário público que se afasta, em muito, da pessoa real que ela foi.





Nascida Norma Jeane, em primeiro de Junho de 1926, sem saber quem foi seu pai biológico, Marilyn foi parar em orfanatos muito nova - sua mãe tinha problemas mentais e acabava indo parar em hospitais de tempos em tempos. De orfanatos, foi para lares adotivos, e, com 16 anos, acabou se casando. Da vida de criança e adolescente atormentada, Marilyn se transformou na mulher mais sexy do mundo - morreu nova e se manteve imortal.

Inteligente e perturbada, Marilyn fez vários abortos, teve vários casamentos - e vários affairs fora deles - e se tornou fenômeno mundial e símbolo sensual do mundo inteiro (foi a capa da primeira revista Playboy!). Sempre no meio da contradição entre sexualidade e independência, foi uma mulher incompreendida, problemática, e, ao mesmo tempo, vítima e vencedora.

Grande atriz do cinema - foi aluna de Lee Strasberg, que diz que ela foi a melhor atriz que ele ensinou (e Marlon Brando o melhor ator) - Marilyn foi quase condenada a viver sempre o mesmos papéis, condenada ao estereótipo da dumb blonde que em muito se distancia da Marilyn real. Artista - além de atriz, Marilyn escrevia poesia e pintava quadros - filmou os últimos filmes de sua carreira já extremamente desgastada pelas drogas.

Foi tema de Warhol, como descrição da construção e descontrução de imagens - mito e pessoa - da indústria do cinema, e vive para sempre na lembrança das pessoas - até mesmo daquelas que não foram suas contemporâneas.





Ela, o sonho americano, foi tema da palestra ministrada por Joana Bosak (mestre em História e doutora em Literatura Comparada, além de minha professora em vários cursos complementares maravilhosos que fiz) hoje de manhã no debut do ciclo de palestras do Davera Arte & Cultura, no hotel Blue Tree Towers. O espaço é lindo, a proposta é muito boa e a palestra, obviamente, também foi (eu sou muito fã da Joana, então sou suspeita para falar, mas todo mundo adorou). Falei pouco do que ela nos ensinou - de detalhes a uma noção bem palpável da realidade de Marilyn, Joana desmistificou o mito. E deixo para vocês a dica que a ela nos deixou: o site Ms. Monroe. Além de uma seleção incrível de imagens da Marilyn - da infância até a idade adulta - eles trazem alguns poemas e pinturas que ela fez. Indicadíssimo!


Para ler mais, clique aqui.

Clarissa

P.S.: em algumas fotos - e em alguns fatos - a Marilyn me lembra muito a Britney (guardadas as devidas proporções e o fato de a Marilyn ser muito mais diva e ter ido muito mais além). Vocês também fazem o paralelo?

I could have loved you once
and even said it
But you went away,
A long way away.
When you came back it was too late
And love was a forgotten word.
Remember?

- A poem from Marilyn to Bill Burnside in the late 40's.



I've got a tear hanging over my beer that I can't let go
It's too bad
I feel sad
When I got all my life behind me.
If I had a little relief
From this grief
Then
I could find a drowning straw to hold on to
It's great to be alive.
They say I'm lucky to be alive
It's hard to figure out -
When everything I feel -
Hurts.

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escrito às 15:55 | back to top