Nascida Norma Jeane, em primeiro de Junho de 1926, sem saber quem foi seu pai biológico, Marilyn foi parar em orfanatos muito nova - sua mãe tinha problemas mentais e acabava indo parar em hospitais de tempos em tempos. De orfanatos, foi para lares adotivos, e, com 16 anos, acabou se casando. Da vida de criança e adolescente atormentada, Marilyn se transformou na mulher mais sexy do mundo - morreu nova e se manteve imortal.
Inteligente e perturbada, Marilyn fez vários abortos, teve vários casamentos - e vários affairs fora deles - e se tornou fenômeno mundial e símbolo sensual do mundo inteiro (foi a capa da primeira revista Playboy!). Sempre no meio da contradição entre sexualidade e independência, foi uma mulher incompreendida, problemática, e, ao mesmo tempo, vítima e vencedora.
Grande atriz do cinema - foi aluna de Lee Strasberg, que diz que ela foi a melhor atriz que ele ensinou (e Marlon Brando o melhor ator) - Marilyn foi quase condenada a viver sempre o mesmos papéis, condenada ao estereótipo da dumb blonde que em muito se distancia da Marilyn real. Artista - além de atriz, Marilyn escrevia poesia e pintava quadros - filmou os últimos filmes de sua carreira já extremamente desgastada pelas drogas.
Foi tema de Warhol, como descrição da construção e descontrução de imagens - mito e pessoa - da indústria do cinema, e vive para sempre na lembrança das pessoas - até mesmo daquelas que não foram suas contemporâneas.
Ela, o sonho americano, foi tema da palestra ministrada por Joana Bosak (mestre em História e doutora em Literatura Comparada, além de minha professora em vários cursos complementares maravilhosos que fiz) hoje de manhã no debut do ciclo de palestras do Davera Arte & Cultura, no hotel Blue Tree Towers. O espaço é lindo, a proposta é muito boa e a palestra, obviamente, também foi (eu sou muito fã da Joana, então sou suspeita para falar, mas todo mundo adorou). Falei pouco do que ela nos ensinou - de detalhes a uma noção bem palpável da realidade de Marilyn, Joana desmistificou o mito. E deixo para vocês a dica que a ela nos deixou: o site Ms. Monroe. Além de uma seleção incrível de imagens da Marilyn - da infância até a idade adulta - eles trazem alguns poemas e pinturas que ela fez. Indicadíssimo!
Para ler mais, clique aqui.
Clarissa
P.S.: em algumas fotos - e em alguns fatos - a Marilyn me lembra muito a Britney (guardadas as devidas proporções e o fato de a Marilyn ser muito mais diva e ter ido muito mais além). Vocês também fazem o paralelo?
and even said it
But you went away,
A long way away.
When you came back it was too late
And love was a forgotten word.
Remember?
- A poem from Marilyn to Bill Burnside in the late 40's.
I've got a tear hanging over my beer that I can't let go
It's too bad
I feel sad
When I got all my life behind me.
If I had a little relief
From this grief
Then
I could find a drowning straw to hold on to
It's great to be alive.
They say I'm lucky to be alive
It's hard to figure out -
When everything I feel -
Hurts.
Libellés : cinema, Clarissa, Imperdível, Moda é Arte, Porto Alegre