mercredi 29 avril 2009 |
Paris, a cidade do amor? Talvez, acho que isso não dá para negar. Vi muitos casais apaixonados passeando ao longo do Sena e fazendo piqueniques nos jardins da Torre Eiffel, mas essa Paris não foi a minha Paris.
Paris da moda, Paris das melhores festas, vinhos e champagnes nacionais, Paris das lojas e mais lojas, Paris das pessoas andando de nariz empinado pela rua, sempre com pressa, mas nunca sem estilo – essa foi a minha Paris.
Uma das sensações mais desagradáveis que tive foi passear pelas ruas de Paris com as minhas roupas brasileiras (que lá haviam sido moda há anos atrás), competindo com milhares de francesas magras e escravas da moda. As francesas conseguem se vestir de um jeito despojado, que fica ao mesmo tempo arrumado, sexy aos olhares masculinos (sem nenhuma vulgaridade) e simples.
O vestuário que mais vi nas ruas, quase como se fosse uniforme, era o vestido mais largo e um pouco acima do joelho (na maioria das vezes em tons neutros, como cinza, marrom e preto) com um cachecol grande no pescoço (quase sempre colorido), uma meia-calça estilosa, um sapato estilo sapatilha (ou uma bota de cano alto) e um sobretudo até o joelho. Isso tudo acompanhado de um óculos de sol Dior e uma bolsa nada discreta Chanel fica perfeito, acredite.
As francesas não têm muito o hábito de usarem calças jeans como nós. Para elas essa peça de roupa é realmente despojada e pouco feminina, assim, sempre optam pelos vestidos (les robes) e pelas saias (les jupes).
E os velhos costumes conhecidos internacionalmente da boina e do baguette...? É, não são mitos. Os franceses costumam ir comprar pão a pé: eles colocam uma baguette enorme embaixo do braço e saem rumo as suas casas. Até acho isso inteligente, pois nada como queimar algumas calorias com uma caminhadinha para depois poder seguir a tradição e, assim, conciliar um bom baguette com um corpo em forma. Aliás, caminhar o dia inteiro pela cidade é o segredo da magreza deste povo.
Falando da melhor parte, as festas de Paris são muito exigentes, gerando várias críticas dos turistas. As melhores boates são extremamente seletivas: escolhem na porta quem pode ou não entrar para o mundo noturno de Paris. Para você fazer parte deste grupo não precisa de muita coisa − basta ser bonito e estar super bem arrumado, é claro. Dentro das boates nós acabamos descobrindo que os franceses não são tão certinhos como parecem ser. Bebidas e drogas rolam soltas, e as pessoas parecem que saem para ostentar riqueza e popularidade.
Quanto aos pubs, os franceses adoram barzinhos com mesas nas ruas para ficarem bebendo vinho e conversando. É incrível como mesmo fazendo zero graus eles ainda optam por uma mesinha na rua ao invés de sentar dentro dos estabelecimentos. Mas o que tem nos bares de lá e que não tem nos nossos, nos impossibilitando de fazer a mesma coisa, são estufas enormes nas paredes, que ficam sobre as mesas, fazendo esse charmoso povo não passar tanto frio.
Realmente há muito o que falar sobre a cidade da arte, cultura e moda, mas não se preocupem, eu volto na próxima quarta. ;)
À bientôt, mes chéris!
Alice.
Libellés : Alice, Paris
Alice em Paris - 01
mercredi 29 avril 2009 |
Paris, a cidade do amor? Talvez, acho que isso não dá para negar. Vi muitos casais apaixonados passeando ao longo do Sena e fazendo piqueniques nos jardins da Torre Eiffel, mas essa Paris não foi a minha Paris.
Paris da moda, Paris das melhores festas, vinhos e champagnes nacionais, Paris das lojas e mais lojas, Paris das pessoas andando de nariz empinado pela rua, sempre com pressa, mas nunca sem estilo – essa foi a minha Paris.
Uma das sensações mais desagradáveis que tive foi passear pelas ruas de Paris com as minhas roupas brasileiras (que lá haviam sido moda há anos atrás), competindo com milhares de francesas magras e escravas da moda. As francesas conseguem se vestir de um jeito despojado, que fica ao mesmo tempo arrumado, sexy aos olhares masculinos (sem nenhuma vulgaridade) e simples.
O vestuário que mais vi nas ruas, quase como se fosse uniforme, era o vestido mais largo e um pouco acima do joelho (na maioria das vezes em tons neutros, como cinza, marrom e preto) com um cachecol grande no pescoço (quase sempre colorido), uma meia-calça estilosa, um sapato estilo sapatilha (ou uma bota de cano alto) e um sobretudo até o joelho. Isso tudo acompanhado de um óculos de sol Dior e uma bolsa nada discreta Chanel fica perfeito, acredite.
As francesas não têm muito o hábito de usarem calças jeans como nós. Para elas essa peça de roupa é realmente despojada e pouco feminina, assim, sempre optam pelos vestidos (les robes) e pelas saias (les jupes).
E os velhos costumes conhecidos internacionalmente da boina e do baguette...? É, não são mitos. Os franceses costumam ir comprar pão a pé: eles colocam uma baguette enorme embaixo do braço e saem rumo as suas casas. Até acho isso inteligente, pois nada como queimar algumas calorias com uma caminhadinha para depois poder seguir a tradição e, assim, conciliar um bom baguette com um corpo em forma. Aliás, caminhar o dia inteiro pela cidade é o segredo da magreza deste povo.
Falando da melhor parte, as festas de Paris são muito exigentes, gerando várias críticas dos turistas. As melhores boates são extremamente seletivas: escolhem na porta quem pode ou não entrar para o mundo noturno de Paris. Para você fazer parte deste grupo não precisa de muita coisa − basta ser bonito e estar super bem arrumado, é claro. Dentro das boates nós acabamos descobrindo que os franceses não são tão certinhos como parecem ser. Bebidas e drogas rolam soltas, e as pessoas parecem que saem para ostentar riqueza e popularidade.
Quanto aos pubs, os franceses adoram barzinhos com mesas nas ruas para ficarem bebendo vinho e conversando. É incrível como mesmo fazendo zero graus eles ainda optam por uma mesinha na rua ao invés de sentar dentro dos estabelecimentos. Mas o que tem nos bares de lá e que não tem nos nossos, nos impossibilitando de fazer a mesma coisa, são estufas enormes nas paredes, que ficam sobre as mesas, fazendo esse charmoso povo não passar tanto frio.
Realmente há muito o que falar sobre a cidade da arte, cultura e moda, mas não se preocupem, eu volto na próxima quarta. ;)
À bientôt, mes chéris!
Alice.
Libellés : Alice, Paris
Glam!
A idéia surgiu com o nome
No
Backstage e domínio do
blogspot. Com o
tempo e a necessidade de um domínio próprio, concluímos que a proposta do blog
havia evoluído e que o título original era restrito demais. Surgiu assim
Allez Glam! do francês
allez, que quer dizer
vá, e
glam, abreviação de
glamour (curiosamente, descobrimos
posteriormente que
alles, com uma pequena mudança na grafia, significa
tudo em alemão; também apropriado). Ou seja - vá com
glamour, faça
com
glamour, viva com
glamour! Só não quebre o salto.
Clarissa Réos Wolff mora em Porto Alegre, tem 18 anos, é do signo
de peixes e cursa Design de Moda na UniRitter. Atualmente, planeja e
pseudo-escreve dois livros, faz os trabalhos da faculdade (que adora!), e mantém um
blog próprio. É viciada em séries de TV e
chick lit, mas também adora cinema, literatura e arte; não vive sem dançar, ler, viajar, escrever, comer e dormir (que são duas coisas deliciosas). Adoraria se mudar para França para terminar a faculdade e definitivamente sonha grande demais.
Marina
Teixeira também mora em Porto Alegre, tem 19 anos, é do signo de virgem e cursava Direito na PUCRS até Abril/09. Decidiu mudar porque nunca se imaginou sendo advogada; escolheu Jornalismo. Adora séries de TV, literatura fútil (Lolita Pille e Sophie Kinsella escrevem MUITO), mas gosta de Nabokov e Jeffrey Eugenides também. Adora descobrir lugares novos. Não tem blog próprio porque não tem paciência. Se pudesse escolher, passaria a vida viajando e fazendo compras. E escrevendo - sempre.
Contato: você pode encontrá-las através dos e-mails
clarissa@allezglam.com e
marina@allezglam.com ou através do
Twitter (
Clarissa e
Marina).
Colaboradores
- a geminiana de 20 anos
Alice Silveiro cursa Direito na PUCRS, fez intercâmbio no ano passado
para Paris e viajou por toda a Europa, nos trazendo histórias
interessantíssimas.
- a fotógrafa
Júlia Barros colaborou com o
Allez Glam! nos primeiros meses de existência do blog. Para ver mais sobre o trabalho dela,
clique aqui.